quarta-feira, 10 de março de 2010



A inspiração vem de lugares que não se sabe.

Caju, Cacau, kju.

Foto em homenagem ao mais novo modelo de alargador
inspirado por Kju.

ZEBRA VERMELHA - PRETO.

em breve fotos dos novos modelos coloridos.

terça-feira, 9 de março de 2010

Mais um canal.



Afrikanize alargadores agora está presente no orkut, com fotos novas e novidades que em breve estão para aparecer.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Atualidade

http://www.oficinadamoda.com.br/video_moda.php?alargadores_de_orelha_rasgam_preconceitos_no_dia_a_dia&video=1295


Os Índios Botocudos



          Quando os primeiros europeus chegaram ao Brasil, encontraram alguns grupos indígenas que destacavam-se pelo uso de grandes discos de madeira nos lábios e nas orelhas. Esses índios viviam em uma área que ia do sul da Bahia ao sul do Espírito Santo. Foram chamados inicialmente de "Aimorés". Depois de algum tempo, devido ao uso de seus adornos, foram rebatizados pelos portugueses de "Botocudos".
         Os Botocudos não constituiam um grupo indígena único. Eram índios de diferentes etnias com algumas características em comum: como o uso dos botoques e o semi-nomadismo. Sobre o genérico nome "botocudo" eram conhecidos os índios das etnias PojixáJiporok, NaknenukNakrehéEtwetKrenak, entre outras... Os botocudos foram caçados de forma vil e cruel pelos portugueses e os únicos sobreviventes são os Krenak, que vivem hoje no norte de Minas Gerais e não usam mais os antigos botoques. Os não-índios desencorajavam o uso dos botoques à medida que iam conquistando esses povos.

        Os ornamentos dos Botocudos eram feitos da madeira extraída da árvore "Barriguda" (Bombax ventriculosa). Depois de cortada, a madeira era desidratada no fogo o que a tornava leve e branca. Era comum que o botoque fosse pintado com riscos geométricos. Somente os homens esculpiam os botoques, mesmo aqueles usados pelas mulheres. As orelhas das crianças eram furadas aos 7 anos de idade mais ou menos e os lábios um pouco mais tarde. Os botoques implantados inicialmente eram pequenos e aumentavam de tamanho gradativamente.
        Os Botocudos contavam que esses adornos eram uma indicação de seu herói-cultural, chamado Marét-Khamaknian. Ele vivia no céu, era muito alto, tinha cabelos vermelhos e um enorme pênis. Foi ele quem ensinou toda a cultura aos Botocudos. O herói atendia aos pedidos da comunidade mas também enviava castigos na forma de tempestades e na morte, provocada por uma flecha invisível que atingia o coração dos índios. Marét-Khamaknian vivia com uma mulher chamada Marét-Jikki (a velha Jikki), mas o casal não se dava muito bem e suas brigas eram a explicação para as diferentes fases da lua.

terça-feira, 19 de maio de 2009

A origem da Furação de Orelhas, segundo os índios Waurá


Os índios Waurá, do Parque do Xingu - Mato Grosso, contam a história de Kamukuaká, um belo e poderoso espírito que surgiu antes da criação do mundo e dos homens.

Kamukuaká não tem pai nem mãe e por isso não tem umbigo. Certo dia ele decidiu furar suas orelhas e promoveu uma grande festa em sua aldeia.

O Sol, que morava num buraco nas pedras do rio Batovi, tinha inveja de Kamukuaká e decidiu matá-lo. Durante a festa, o Sol atirou uma flecha na cabeça de Kamukuaká, que desviou o rosto. A flecha apenas furou uma de suas orelhas.

O Sol atirou outra flecha, mas o espírito desviou-se novamente e só a outra orelha foi furada. Os outros jovens que estavam na aldeia também furaram as próprias orelhas, e a festa acabou sem que o Sol fizesse mal a Kamukuaká.

Ainda hoje, os jovens garotos Waurá participam de um rito de passagem onde têm suas orelhas furadas.

Fonte: www.iande.art.br

Alargadores entre os Índios Kayapó


          Os índios Kayapó acreditam que a capacidade de se ouvir melhor e "entender" a linguagem, é adquirida ao se fazer um buraco na orelha de alguém. Os bebês, de ambos os sexos, têm suas orelhas furadas e à medida que crescem o buraco é aumentado com alargadores de madeira, até atingir 2 a 3 centímetros de diâmetro.


      Os índios Suyá, do norte do Mato Grosso, usam adornos semelhantes aos Kayapó. Os Suyá também associam essess alargadores à importância cultural da audição e da fala. 
Fonte: www.iande.art.br